Flores Naturais
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Significado das Flores
Rosa
Famosa por sua beleza, forma e perfume.
Simboliza a taça da vida, a alma, o coração, o amor e regeneração.
É a flor mais empregada no ocidente, corresponde ao lótus na Ásia.
Branca ou vermelha, a rosa é uma das flores preferidas dos alquimistas.
* Chevalier; Gheerbrant, 1906 - Dicionário de símbolos (ISBN 85-03-00257-4)
Lírio
É uma flor aromática.
Símbolo da pureza, inocência, virgindade e glória.
Estando ligado à Vênus é também símbolo de fecundidade e procriação.
* Chevalier; Gheerbrant, 1906 - Dicionário de símbolos (ISBN 85-03-00257-4)
Gerbera
Da mesma família que o girassol e a margarida simboliza fama, sucesso, sorte e felicidade.
A Gerbera é muito popular sendo a quinta flor de corte mais vendida, só sendo ultrapassada em volume pela rosa, o cravo, o crisântemo e a tulipa.
O genero Gerbera ocorre naturalmente na América do Sul, África, Madagáscar e na Ásia tropical.
* pt.wikipedia.org
Crisântemo
Símbolo essencialmente solar, associado à longevidade e imortalidade.
Mediador entre o céu e a terra, associando também a plenitude e totalidade, perfeição e alegria para os olhos.
Emblema da casa imperial japonesa e também da simplicidade da espontaneidade natural e discreta dos taoístas.
* Chevalier; Gheerbrant, 1906 - Dicionário de símbolos (ISBN 85-03-00257-4)
Orquídea
A beleza da flor faz dela símbolo de perfeição e de pureza espiritual.
Como seu nome indica é símbolo de fecundação.
Na China antiga eram associadas às festas da primavera, onde as utilizavam para expulsão de influências perniciosas, como a esterilidade.
* Chevalier; Gheerbrant, 1906 - Dicionário de símbolos (ISBN 85-03-00257-4)
Palma (Gladíolo)
Associada à elegância, vitória, força e integridade moral.
Antigamente quando recebida no centro de um buque de flores indicava a marcação de um encontro na hora correspondente ao número de flores do Gladíolo.
O gênero Gladiolus é originário principalmente da África do Sul.
Astromélia
Simboliza a amizade e o forte vínculo entre duas pessoas.
Comumente chamado de lírio peruano.
Cresce espontaneamente na região central do México até o sul da América do Sul.
Estrelitsia
Por seu requinte e exuberância é usada para compor arranjos finos.
O nome científico foi uma homenagem à rainha Sofia Carlota de Mecklenburg-Strelitz, esposa do rei Jorge III, do Reino Unido.
Nativas da África do Sul.
Simbolismo da Flor
Embora cada flor possua, pelo menos secundariamente, um símbolo próprio, nem por isso a flor deixa de ser, de maneira geral, símbolo do princípio passivo. O cálice da flor, tal como a taça*, é o receptáculo da Atividade celeste, entre cujos símbolos se devem citar a chuva* e o orvalho*. Aliás, o desenvolvimento da flor a partir da terra e da água (lótus*) simboliza o da manifestação a partir dessa mesma substância passiva.
São João da Cruz faz da flor a imagem das virtudes da alma, e do ramalhete que as reúne, a imagem da perfeição espiritual. Para Novalis (Heinrich von Ofterdingen), a flor é o símbolo do amor e da harmonia que caracterizam. a natureza primordial; a flor identifica-se ao simbolismo da infância e, de certo modo, ao do estado edênico.
O simbolismo tântrico-taoísta da Flor de Ouro é também o do atingimento de um estado espiritual: a floração é o resultado de uma alquimia interior, da união da essência (tsing) e do sopro (k'i), da água e do fogo. A flor é idêntica ao Elixir da vida; a floração é o retorno ao centro, à tmidade, ao estado primordial.
No ritual hindu, a flor (pushpa) corresponde ao elemento éter.
Além do método e da atitude espiritual que lhe são essenciais, a arte japonesa do arranjo de flores (ikebana) comporta um simbolismo muito específico. Nessa arte, a flor é efetivamente considerada como o modelo do desenvolvimento da manifestação, da arte espontânea, sem artifícios e, no entanto, perfeita; como também, o emblema do ciclo vegetal — resumo do ciclo vital e de seu caráter efêmero. O próprio arranjo das flores efetua-se conforme um esquema, ternário: o galho superior é o do Céu, o galho médio, o do Homem, e o galho inferior, o da Terra; assim, exprime-se o ritmo da tríade universal, na qual o Homem é o mediador entre o Céu e a Terra. Nenhum arranjo vivo' pode existir fora desse ritmo. E assim como essas três forças naturais devem harmonizar-se para formar o universo, as hastes das flores devem equilibrar-se no espaço, sem esforço aparente. Tal é o estilo verdadeiro do Ikebana, desde o séc. XIV; mas existe também um estilo complexo ou fluido, com as hastes colocadas em posição descendente. Esse arranjo de flores tende a exprimir a vertente declinante da vida, o escoamento de tudo para o abismo. E é por esse motivo que a curvatura das hastes deve inclinar-se, cada vez mais, em direção às extremidades. O Ikebana pode exprimir tanto uma ordem cósmica, quanto as tradições dos ancestrais, ou sentimentos de alegria ou de tristeza. Uma outra escola, que existiu do séc. VIII até o séc. XIV, visava sobretudo a arranjar as flores de forma a que elas se mantivessem eretas (Rikka): a posição das flores em direção ao alto simbolizaria a fé em Deus, no Imperador, no esposo ou esposa etc. De início, os ramalhetes são duros, inflexíveis, notam os mestres do Rikka: são intransigentes, como a fé do neófito.
Se classificarmos os ramalhetes em estilos — formal, semiformal e informal — parece que os conceitos por eles expressos jamais são verdadeiramente formais. Noção que podemos aproximar do simbolismo da flor mostrada pelo Buda a Mahakashyapa, e que substituía qualquer palavra e qualquer ensinamento: era, ao mesmo tempo, resumo do ciclo vital e imagem da perfeição a ser alcançada, da iluminação espon-tânea; a própria expressão do inexprimível (AVAS, DANA, GRIF, GUES, HERF, OGRJ).
A respeito do simbolismo floral do mun-do céltico, possuímos somente elementos muito vagos. Sabe-se que existiu, porque as flores entram, algumas vezes, nas comparações de forma ou de cor, embora nada se possa dizer de preciso. Uma galesa, Blodeuwedd, e uma irlandesa, Blathnat, têm nome de flor. A primeira, criada (por artes de magia) de uma grande quantidade de flores, é a mulher do deus Llew, que é por ela traído, em benefício de um dos senhores da vizinhança. A outra, é a mulher do rei do mundo. Cüroi, e ela também acaba por trair o marido pelo amor de Cuchulainn (OGAC, 10, 399-402).
No caso dessas lendas celtas, a flor parece ser um símbolo de instabilidade, não de uma versatilidade que seria própria da mulher, mas da instabilidade essencial da criatura, votada a uma perpétua evolução, e, em especial, símbolo do caráter fugitivo da beleza.
Esse é igualmente o sentido da cesta de flores no caso de Lan Ts'ai ho, que algumas vezes é representado a carregar uma cesta de flores, a fim de melhor estabelecer o contraste entre sua própria imortalidade e a efêmera duração da vida, da beleza e dos prazeres.
Entre os maias, a frangipana (flor) é símbolo da fornicação. Ela pode representar o Sol, em função da crença na hierogamia fundamental Sol-Lua. Pode também significar símio. Essa flor tem cinco pétalas (algarismo lunar) embora muitas vezes apresente apenas quatro pétalas nos pictogramas em que aparece representada, sendo que o quatro é o número solar (THOH).
Na civilização asteca, as flores dos jardins eram não apenas um ornamento para o prazer dos deuses e dos homens e uma fonte de inspiração para os poetas e artistas, como também caracterizavam numerosos hieróglifos e fases da história cosmogônica. Alfonso Reyes descreveu o simbolismo das flores a partir dos hieróglifos e das obras de arte do México: A era histórica da chegada dos conquistadores ao México coincidiu exatamente com a chuva de flores que se derramou sobre a cabeça do5. homens, no final do quarto sol cosmogônico. A terra desforrava-se de suas mesquinharias anteriores, e os homens agitavam bandeiras, em sinal de júbilo. Nos desenhos do Codex Vaticanus, ela é representada por uma figura triangular, ornada de galões de plantas entrançadas; a deusa dos amores ilícitos, suspensa a uma grinalda vegetal, desce sobre a terra, ao passo que bem ao alio, explodem sementes, fazendo tombar flores e frutos... A escrita hieroglífica oferece-nos as mais abundantes e mais variadas representações artísticas da flor. A Flor era um dos vinte signos dos dias, e também o signo de tudo o que era nobre e precioso e representava, ainda, os perfumes e as bebidas. Surgia do sangue do sacrifício e coroava o hieróglifo da prece. As guirlandas, a árvore e o "maguey" (piteira, pita) alternavam nas designações de lugares. A flor era pintada de maneira esquemática, reduzida a uma estrita geometria, quer apresentada de perfil, quer pela boca da corola. Para a representação da árvore, utilizava-se também um sistema definido: às vezes, a figura de um tronco dividido em três galhos iguais com tufos de folhas nas extremidades; outras vezes, dois troncos divergentes que se ramificavam de maneira simétrica. Nas esculturas de pedra e de greda encontram-se flores isoladas, sem folhas, e árvores frutíferas irradiadas, quer como atributos da diversidade, quer como ornamentos de um personagem, ou como decoração exterior de um utensílio (Relatos do México).
Desse texto, bem como das numerosas imagens de flores que enriquecem a arte mexicana, depreende-se que as flores manifestavam a extrema diversidade do universo, a profusão e a nobreza das dádivas divinas; mas esse simbolismo, muito genético, estava particularmente ligado, no caso, ao curso regular do tempo e às idades cosmogônicas; exprimia fases específicas das rela-ções entre os deuses e os homens. A flor era uma espécie de medida dessas relações.
Associadas analogicamente às borboletas, tal como elas, as flores representam muitas vezes as almas dos mortos.
Por isso, a tradição mitológica grega diz que Perséfone, futura rainha dos infernos, foi arrebatada por Hades (Plutão) nas planícies da Sicília, quando se divertia com suas companheiras a colher flores (GRID).
Com efeito, muitas vezes a flor apresenta-se como figura-arquétipo da alma, como centro espiritual. Quando isso ocorre, seu significado se explica conforme suas cores, que revelam a orientação das tendências psíquicas: o amarelo* revela um simbolismo solar, o vermelho*, um simbolismo sanguíneo, o azul*, um simbolismo de sonhadora irrealidade. Entretanto, os matizes do psiquismo diversificam-se até ao infinito.
Os usos alegóricos das flores são igualmente infinitos: elas podem estar entre os atributos da primavera, da aurora, da juventude, da retórica, da virtude etc. (TERS. 190-193).